sexta-feira, maio 31, 2013

ESTRUTURA DOS LIPÌDIOS



 
ESTRUTURA DOS LIPÌDIOS


Os ácidos graxos que formam as gorduras e os óleos podem ser saturados ou insaturados. Assim, as gorduras que são formadas por ácidos graxos saturados são denominadas de gorduras saturadas. Essas gorduras ricas em cadeias saturadas de ácidos graxos têm a tendência de se solidificar em temperaturas baixas. Alguns exemplos de fontes desse tipo de gordura são a manteiga, o sebo de porco, a gordura da picanha, a gordura de coco e a manteiga de cacau.
Gordura saturada
Alimentos que possuem gordura saturada em sua constituição
As gorduras saturadas são normalmente preparadas por meio de uma reação de hidrogenação (adição de hidrogênio) aos óleos vegetais, na presença de um catalisador de níquel ou platina em temperaturas próximas a 100°C. Observe logo abaixo um exemplo desse tipo de reação, na qual a insaturação  (ligação dupla) foi desfeita e cada um dos átomos envolvidos se ligou a um átomo de hidrogênio da substância reagente:
Hidrogenação
Hidrogenação do ácido oleico
Com a hidrogenação parcial, isto é, com hidrogênio insuficiente para hidrogenar todas as insaturações existentes, ocorre uma reação de isomerização com formação dos ácidos graxos trans, das cadeias insaturadas. Um exemplo é a gordura vegetal hidrogenada, que é obtida por esse método, resultando em uma mistura de gordura saturada e insaturada cis e trans.
Assim, as gorduras trans apresentam em sua composição ácidos graxos insaturados com uma ou mais dupla ligação do tipo trans.
Ácido graxo
Ácido graxo saturado e insaturado, cis e trans
Dessa forma, essa substância é incomum na natureza e está presente em alimentos industrializados, tais como: sorvetes, chocolates diet, barras achocolata¬das, salgadinhos de pacote, bolos/tortas industrializados, biscoitos, bolachas com creme, frituras co¬merciais, molhos prontos para sa¬lada, massas folhadas, produtos de pastelaria, maionese, cobertura de açúcar cristalizado, pipoca de micro-ondas, sopas enlatadas, margarinas, cremes vegetais, gorduras vegetais hidrogenadas, pães e produtos de padarias e batatas fritas.
Gordura trans
Alimentos que possuem gordura trans em sua constituição
Postado por: Tiago D'angelo
Fonte:http://www.brasilescola.com

ESTRUTURA DOS LIPÌDIOS


ESTRUTURA DOS LIPÍDEOS:
Muitos lipídeos são compostos anfipáticos(ou anfifílicos), ou seja, apresentam na molécula uma porção polar, hidrofílica, e uma porção apoIar, hidrofóbica.
Um exemplo é o ácido graxo:
    Os ácidos graxossão ácidos carboxílicos com uma longa cadeia carbônica (hidrocarbonetos), geralmente com número par de átomos de carbono (entre 14 e 24), sem ramificações, podendo ser saturada ou conter uma ou mais insaturações. Os ácidos graxos mais comuns são os de 16 e 18 carbonos. O grupo carboxila constitui a região polar ou hidrofílica, e a cadeia carbônica, a parte apoIar ou hidrofóbica.
 Ácidos graxos livres são pouco encontrados no organismo: mais freqüentemente estão ligados a um álcool, que pode ser o glicerol ou a esfingosina.
Quando os lipídeos estão ligados a um glicerol são chamados de Triacilgliceróis (TG) e glicerofosfolipídeos
Os triacilglicerois (TG), também chamados de gorduras ou triglicerídeos, constituem cerca de 90% dos lipídeos da dieta e são a principal forma de armazenamento de energia metabólica nos seres humanos.
Quando os lipídeos estão ligados a uma esfingosina são chamados esfingolipídeos.
Os triacilgliceróis (também chamados de triglicerídeos) atuam como a maior reserva de energia em animais (são uma forma de armazenamento de ácidos graxos), sendo a mais importante classe de lipídeos, apesar de não serem componentes das membranas celulares.
Os triacilglicerois são armazenados nas células adiposas, sob forma anidra (ou seja, sem a presença de água) e pode ocupar a maior parte do volume celular.(Tiago D'angelo)

  Postado por: Tiago D'angelo
  Fonte:Bioquimica Ilustrada

Estrutura dos Lipídios


ESTRUTURA DOS LIPÍDIOS
Lipídeos


Conceito e importância
Os lipídeos são um grupo heterogêneo de moléculas orgânicas insolúveis em água (hidrofóbicas) esolúveis em solvente orgânicos (solventes apolares) (éter, clorofórmio etc..).eles incluem as gorduras, os óleos, os esteróides, as ceras e compostos relacionados.
Devido a sua insolubilidade em soluções aquosas, os lipídeos corporais são geralmente compartimentalizados nos adipócitos ou transportados no plasma em associação com as proteínas.
Os lipídeos são as maiores fontes de energia do corpo, e também fornecem barreira hidrofóbica que permite a separação do conteúdo aquoso da célula com as organelas. Os lipídeos são utilizados com outras funções no organismo, como hormônio esteróides, vitaminas lipossolúveis, entre outros.
Funções biológicas gerais dos lipídeos:
- componentes das membranas celulares,
- isolantes térmicos,
- reserva de ener­gia (tecido adiposo).
- muitos de seus derivados formam vitaminas e hormônios.
O conhecimento da estrutura química e do metabolismo dos lipídeos é necessário para compreender as relações de muitas áreas biológicas: nutrição e obesidade, armazenamento e fornecimento de energia e mesmo patologias como a aterosclerose.(Tiago D'angelo)

Postado por: Tiago D'angelo
Fonte:Bioquimica Ilustrada
 

terça-feira, maio 28, 2013

Tudo Sobre Lipídios

Má absorção de lipídeos

A má absorção de lipídeos, resultando em aumento de lipídeos (incluindo as enzimas lipossolúveis A, D, E e K e ácidos graxos essenciais) nas fezes ( isto é, esteatorréia ), pode ser  causada por distúrbios na digestão e/ou na absorção de lipídeos, tais distúrbios podem resultar de diversas condições, incluindo fibrose cística (causando digestão precária ) e intestino encurtado ( causando diminuição na absorção ).

A capacidade dos ácidos graxos de cadeia curta e média de serem absorvidos pelos enterócitos sem a ajuda das micelas mistas tornou-os importantes nas terapias dietéticas para indivíduos com distúrbios de má absorção.

28/05/13 postado por ( Orismar Almeida )
Fonte : Bioquímica Ilustrada


 

segunda-feira, maio 27, 2013

CURIOSIDADE

Manteiga fora ou dentro da geladeira?



Manteiga: alimento de fácil degradação.


Qual é o melhor local para armazenar a manteiga? Se você é daqueles que deixa este derivado do leite fora da geladeira só para facilitar na hora de passá-lo no pão não sabe o risco que está correndo.

Este ingrediente fundamental do café da manhã é um dos que apresenta maiores riscos de perecer. Seu ingrediente principal, o creme de leite, é rico em gorduras passíveis de sofrerem oxidação. A porcentagem de gordura láctea na manteiga é de 82 %.

Como se vê, a manteiga é composta basicamente por gorduras, e se deixada em ambientes inadequados (exposta ao calor) certamente sofrerá deterioração. Se você ingerir este produto com qualidade comprometida poderá passar por uma desagradável intoxicação alimentar.

É fácil perceber se a manteiga está estragada, o gosto amargo e rançoso é característico de gorduras oxidadas.

Por que a geladeira é a melhor opção para guardar a manteiga? A temperatura nos refrigeradores gira em torna de 0 a 5 °C, neste ambiente as bactérias não se proliferam e o produto tem sua vida útil prolongada.

Tudo bem que na geladeira a manteiga se conserva por mais tempo, mas quando resfriada ela adquire um aspecto bem durinho, eis o problema! Se você deseja obter a manteiga em uma consistência mais pastosa (o que facilita bastante na hora de passá-la no pão) é só retirá-la minutos antes do consumo. Mas lembre-se, este período não pode exceder duas horas.

Dica: se você não quer acordar de madrugada para retirar a manteiga para o café da manhã às 08, deixe-a na porta da geladeira, onde a temperatura é mais amena (menos fria).

Por Líria Alves
Graduada em Química
Equipe Brasil Escola

Portanto, incluem como fontes de lipídios na alimentação: óleos, azeites, manteiga, margarina, maionese, alimentos gordurosos como nozes, amendoim, abacate, coco e chocolate.

Definição química de lipídio

GlicerídeosGenericamente, esses lipídios são formados nos seres vivos (origem animal e vegetal) por meio de reações entre ácidos graxos superiores e o glicerol, que é uma molécula de triálcool glicerina (propanotriol), conforme mostrado.
A formação de um glicerídeo se dá pela reação entre um glicerol e ácidos graxos
Observe que em destaque temos três grupos característicos da função dos ésteres, portanto, esse composto é classificado como um triéster. Visto que são derivados do glicerol, os triésteres são denominados de triglicerídeos outriglicérides.
Os radicais R1, R2 e R3 podem ser derivados de ésteres diferentes. A saturação ou instauração desses radicais é que determinará se o glicerídeo será um óleo ou uma gordura, pois temos que:
Classificação em óleo ou gordura
Exemplo de uma gordura:
Exemplo de gordura
Veja que nesse caso, dois entre três dos radicais são saturados, portanto, esse triglicerídeo é uma gordura.
Para você saber se os radicais são saturados ou insaturados não é necessário escrever a fórmula estrutural completa, basta seguir a seguinte regra prática:
Regra para se descobrir a insaturação
Por exemplo, no composto a seguir, nos três radicais a quantidade de hidrogênios (33) é inferior ao dobro da quantidade de carbonos (17). Assim, esse composto possui três radicais insaturados, sendo, portanto, um óleo.
Exemplo de óleo
Visto que a única diferença entre o óleo e a gordura é a insaturação, é possível transformar o óleo em gordura por meio de uma reação de hidrogenação, que é o método usado pela indústria na fabricação da margarina ou gordura vegetal a partir de óleos vegetais.
Genericamente, temos:

A hidrogenação parcial do óleo origina a margarina

terça-feira, maio 21, 2013

Tudo Sobre Lipídeos

Processamento dos lipídios da deita estômago

A digestão dos lipídeos começa no estômago, catalisada por uma lipase estável em meio ácido que se origina de glândulas localizadas na base da língua (lipase lingual). As moléculas de TAG, particularmente aquelas que contêm ácidos graxos e cadeia curta ou média (com menos de 12 carbonos, como os encontrados na gordura do leite), são os alvos principais desta enzima. Esses mesmos triacilgliceróis são degradados também por outra lipase, a lipase gástrica, secretada pela mucosa gástrica. As duas enzimas são relativamente estáveis em meio ácido, com faixa ótima de pH entre 4 e 6. Essas ''lipases ácidas'' desempenham função particularmente importante na ingestão de lipídios em neonatos, para quem a gordura do leite é a principal fonte de calorias. Da mesma forma, são importantes enzimas digestivas em indivíduos com insuficiência pancreática, como os portadores de fibrose cítica. As lipases lingual e gástrica ajudam esses pacientes a degredar moléculas de TAG(em especial, aquelas com ácidos graxos de cadeia curta média), apesar da ausência completa ou parcial a lipase pancreática.


21/05/13 publicado por (Orismar Almeida )
Fonte : Bioquímica Ilustrada

segunda-feira, maio 20, 2013



CURIOSIDADE !!!


Lipostabil: O que é?

Lipostabil



A fosfatidilcolina, também conhecida pelo nome de lipostabil, é uma lipoproteína encontrada na membrana celular. Sua principal função é a de auxiliar no funcionamento da membrana, principalmente no transporte de moléculas através dela. Sua atuação vai além dos transportes de substâncias, para dentro e fora da membrana, trabalhando, também, na ação de enzimas que realizam a degradação dos lipídios, principal nutriente de reserva corporal, contidos na membrana. Quando a fosfatidilcolina está contida na membrana de células gordurosas, ela facilita a liberação de gordura que está dentro da célula, além de melhorar sua reabsorção pelo organismo, tornando ela energia a ser consumida pelo organismo.


Porém foi proibido para uso estético pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), é o lipostabil injetável.


  • Os Glicídios:


Os glicídios também conhecidos como açucares, carboidratos ou hidratos de carbono, são substâncias orgânicas constituídas fundamentalmente por átomos de carbono, hidrogênio e oxigênio. Constituem a principal fonte de energia para os seres vivos, estando presentes em diversos tipos de alimentos. O mel, contém o glicídio glicose; da cana é extraída a sacarose, muito utilizada em nosso dia-a-dia; o leite contém o açúcar lactose; e frutas adocicadas contêm frutose e glicose, entre outros tipos de glicídios.


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CELULOSE: É o carboidrato mais abundante na natureza. Possui função estrutural na célula vegetal, como um componente importante da parede celular. Semelhante ao amido e ao glicogênio em composição, a celulose também é um polímero de glicose, mas formada por ligações tipo b (1,4). Este tipo de ligação glicosídica confere á molécula uma estrutura espacial muito linear, que forma fibras insolúveis em água e não digeríveis pelo ser humano.

Glicogênio: É o polissacarídeo de reserva da célula animal. Muito semelhante ao amido, possui um número bem maior de ligações a (1,6), o que confere um alto grau de ramificação à sua molécula. Os vários pontos de ramificação constituem um importante impedimento à formação de uma estrutura em hélice.

AMIDO: É o polissacarídeo de reserva da célula vegetal, formado por moléculas de glicose ligadas entre si através de numerosas ligações a (1,4) e poucas ligações a (1,6), ou "pontos de ramificação" da cadeia. Sua molécula é muito linear, e forma hélice em solução aquosa.



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[[image:fileC:/Users/Angelica/AppData/Local/Temp/moz-screenshot-2.png]]



  • Principais Glicídios:

Glicose, glucose, dextrose ou açúcar de uva


É uma aldo-hexose de fórmula C6H12O6. A glicose é encontrada nas uvas e em vários frutos e pode ser obtida também industrialmente pela hidrólise do amido.

. (C6H10O5) + nH2O ---------> n C6H12O6 
. Amido Ácido Glicose


GLICÍDIOS E OBESIDADE: É importante destacar que o consumo de glícidios, em excesso pode levar a pessoa a obesidade. Quanto mais se ingere doces, maior é a liberação de insulina, e menor passa a ser a concentração de glicose no sangue, o que te faz sentir vontade de comer ainda mais doces e engordar mais, para elevar a concentração de glicose no sangue (glicemia) de volta aos níveis normais.




sábado, maio 18, 2013


Definição de ácidos graxos
Ácidos Graxos são ácido carboxílico de cadeia aberta que pode ser liberados
pela “quebra” de gorduras naturais.


Os ácidos graxos diferem quanto:
Tamanho da cadeia carbônica:
- Cadeia curta: 4 a 8 átomos de carbono (gordura de leites)
- Cadeia média: 8 a 12 carbonos
(óleo de côco e de palmeira)
- Cadeia longa: mais de 12 carbonos
(gorduras de origem animal)
Ligações existentes entre os carbonos
- Saturados: apenas ligações simples entre os átomos de carbono
Gordura de origem animal (carne de vaca, porco, carneiro, gema de ovo,
manteiga), óleo de côco, chocolate, margarina, etc.
- Insaturados: pelo menos uma ligação dupla na cadeia carbônica
- Monoinsaturados: uma única dupla ligação (óleo de oliva, de
amendoim ou canola).
- Poliinsaturados: duas ou mais duplas ligações (óleo de girassol, óleo
de soja e óleo de milho)

Posição das duplas ligações
- Ômega 3 (w-3) – dupla ligação posicionada no terceiro carbono de trás para
frente na cadeia do ácido graxo (devem ser obtidos da dieta);
-Ômega 6 (w-6) – dupla ligação posicionada no sexto carbono de trás para
frente na cadeia do ácido graxo (devem ser obtidos da dieta);
-Ômega 9 (w-9) – dupla ligação posicionada no nono carbono de trás para
frente na cadeia do ácido graxo (podem ser sintetizados pelos mamíferos);

                                           


terça-feira, maio 14, 2013

Tudo Sobre Lipídios




Tudo Sobre Lipídios

Controle da digestão de lipídeos

A secreção pancreática das enzimas hidrolíticas que degradam os lipídeos da dieta no intestino delgado é controlada hormonalmente. As células na mucosa do jejuno e do duodeno inferior produzem um pequeno hormônico peptídico a colecistocinina ( CCK ,inicialmente chamada pancreozimina) , em resposta á presença de lipídeos e de proteínas parcialmente  digeridas que entram nessas regiões do intestino delgado superior. A CCK age sobre a vesícula biliar (fazendo-a contrair-se e liberar a bile- uma mistura de sais biliares , fosfolipídios e colesterol livre) e sobre as células exócrinas do pâncreas (fazendo-as liberar enzimas digestivas). Ela diminui também a motilidade gástrica, resultando na liberação mais lenta dos conteúdos gástricos para o inferior do intestino delgado. Outras células intestinais produzem outro pequeno hormônio peptídico, a secretina, em resposta ao baixo pH do quimo ao entrar no intestino. A secretina induz o pâncreas e o fígado a liberarem uma solução aquosa rica em bicarbonato, que ajuda a neutralizar o pH do
conteúdo intestinal,trazendo-o para o pH apropriado para a atividade digestiva das enzimas pancreáticas.

14/05/13 publicado por  ( Orismar Almeida )
Fonte : Bioquímica Ilustrada


segunda-feira, maio 13, 2013

Estrutura dos lipidíos


Prostaglandinas – essas substâncias atuam como mensageiras químicas em muitos tecidos humanos. Seu nome deriva do fato de terem sido descobertas em componentes do sêmen humano produzidos na glândula próstata.
Terpenos – lipídios de cadeia longa, componentes de pigmentos biologicamente importantes como a clorofila (pigmento vegetal participante da fotossíntese). Uma importante categoria de terpenos é a dos carotenóides (pigmentos amarelados), dos quais o mais importante é o B-caroteno (encontrado em muitos alimentos de origem vegetal, como a cenoura, por exemplo), que é precursor da vitamina A (retinol).
Esteróides – alguns esteróides são hormônios (por exemplo, a testosterona, o hormônio sexual masculino) e outros são vitaminas (por exemplo, a vitamina D). O colesterol, que para os químicos é um álcool complexo, é outro exemplo de esteróide: é importante componente de membranas celulares, embora hoje seja temido como causador de obstrução (entupimento) em artérias do coração.
O colesterol não “anda” sozinho no sangue. Ele se liga a uma proteína e, dessa forma, é transportado. Há dois tipos principais de combinações: o HDL, que é o bom colesterol e o LDL que é o mau colesterol. Essas siglas derivam do inglês e significam lipoproteína de alta densidade (HDL – High Density Lipoprotein) e lipoproteína de baixa densidade (LDL – Low Density Lipoprotein).
O LDL transporta colesterol para diversos tecidos e também para as artérias, onde é depositado, formando placas que dificultam a circulação do sangue, daí a denominação mau colesterol. Já o HDL faz exatamente o contrário, isto é, transporta colesterol das artérias principalmente para o fígado, onde ele é inativado e excretado como sais biliares, justificando o termo bom colesterol.

O colesterol não existe em vegetais, o que não significa que devemos abusar dos óleos vegetais, porque afinal, a partir deles (ácidos graxos), nosso organismo produz colesterol.(tiago D'angelo).

Estrutura dos lipídios


                                                          Estrutura dos lipídios




Fosfolipídios – as membranas biológicas são constituídas por fosfolipídios. Nos fosfolipídios há apenas duas moléculas de ácidos graxos – de natureza apolar – ligadas ao glicerol. O terceiro componente que se liga ao glicerol é um grupo fosfato (daí a denominação fosfolipídio) que, por sua vez, pode estar ligado a outras moléculas orgânicas. Assim, cada fosfolipídio contém uma porção hidrofóbica – representada pelos ácidos graxos – e uma porção hidrofílica – corresponde ao grupo fosfato e às moléculas a ele associadas. Um fato notável é que, ao serem colocadas em água, as moléculas de fosfolipídios podem assumir o formato de um esfera, conhecida como micela: as porções polares, hidrofílicas, distribuem-se na periferia , enquanto as caudas hidrofóbicas ficam no interior da micelas afastadas da água.

Nas células, os fosfolipídios das membranas biológicas (membrana plasmática e de muitas organelas) dispõem-se formando bicamadas. As porções hidrofílicas ficam em contato com a água dos meios interno e externo celular, enquanto as hidrofóbicas situam-se internamente na membrana, afastadas da água, o que faz lembrar um sanduíche de pão-de-forma.
Tiago D’angelo.
Fonte: Sóbiologia.com.br/conteudos/química_vida/quimica6.phd



REPRESENTAÇÃO

Leite integral, Semidesnatado e Desnatado.Você conhece as diferenças?








Já reparou como as geladeiras e prateleiras dos supermercados oferecem diversos tipos de leite? Para escolher aquele que atende melhor às suas necessidades, é importante conhecer suas propriedades, como teor de gordura e valor nutricional. Com base nestas informações você poderá optar pelo produto ideal para a sua saúde!

Em relação ao teor de gordura, os leites se classificam em:

- Integral
O leite integral é uma excelente fonte de cálcio e proteínas, mas, para atender a esta classificação, deve conter, no mínimo, 3% de gordura.

- Semidesnatado
O leite semidesnatado apresenta menor teor de gordura (de 0,6 a 2,9%). É considerado uma excelente fonte de cálcio e proteínas, pois mantém o mesmo teor destes nutrientes que o leite integral. É indicado para pessoas que queiram ingerir menos gordura para diminuição de peso corporal ou por problemas como colesterol alto no sangue.

- Desnatado
O leite desnatado apresenta redução ainda maior no teor de gordura em relação ao semidesnatado: deve conter, no máximo, 0,5% de gordura. Este leite é indicado para pessoas que precisem ingerir ainda menos gordura para diminuição de peso corporal ou por problemas como colesterol alto no sangue. Apesar da diminuição de gordura, o leite desnatado mantém o mesmo teor de cálcio e proteínas que os demais tipos de leite.




Em relação aos métodos de processamento, os leites se classificam em:

- Pasteurizado
É o leite que foi submetido ao tratamento térmico que consiste no aquecimento à temperatura de 72 a 75°C por 15 a 20 segundos, e refrigeração à temperatura de 2 a 5°C, sendo envasado em seguida. O objetivo da técnica é destruir micro-organismos causadores de doenças.

- Longa vida (UHT)
Durante o processo UHT, o leite é submetido a altas temperaturas e chega a alcançar 150°C em poucos segundos. Assim, elimina praticamente todos os micro-organismos – até mesmo as bactérias inofensivas. Tanto o processo UHT como sua forma de envasamento colabora para que seu prazo de validade seja maior.

 Atenção: A classificação dos leites em tipo A, B e C não existe mais. Agora você encontrará apenas o tipo A no mercado. Essa denominação variava de acordo com características do alimento, entre elas o lugar onde o leite era envasado. Mas, atualmente, todo leite é processado e embalado na própria fazenda leiteira, evitando que a bebida seja transportada crua e, assim, aumentando a chance de reprodução de micro-organismos nocivos à saúde.

terça-feira, maio 07, 2013

Tudo sobre lipídios

Tudo sobre Lipídios 


































07/05/2013 Publicado por  (Orismar Almeida).
Fonte: Revista Tua Dieta .

segunda-feira, maio 06, 2013



GORDURAS

As gorduras são uma fonte de energia altamente concentrada e são usadas para acionar as reações químicas do organismo.

Há dois tipos de gorduras – saturadas e não saturadas. Diferem na composição química e na forma como afetam seu organismo. As saturadas são encontradas em derivados do leite e em alguns produtos de origem animal. Eleva a quantidade de colesterol no sangue, o que, por sua vez, aumenta o risco de doença coronariana. A maior parte das gorduras vegetais fornece quantidades maiores de gorduras não saturadas, mais saudáveis.

Uma dieta gordurosa
Quase todos os ocidentais comem muito os dois tipos de gordura. Uma dieta saudável deve proporcionar não mais que 30% da ingestão total de calorias em forma de gordura. Sempre que possível, devem ser escolhidas gorduras não saturadas.

Um nutriente importante
Embora o excesso seja prejudicial, alguma gordura é saudável. Pequenas quantidades de ácidos graxos liberados de gorduras digeridas são usadas como componentes estruturais das células, sendo, pois, importantes para o crescimento e restauração das células. As gorduras são também valiosas no transporte das vitaminas A, D, E e K.

Como seu organismo transforma a gordura da alimentação

As gorduras que ingerimos passam pelo estomago e vão para os intestinos, onde são dissolvidas pela ação de sais biliares, liberados pelo fígado. Enzimas secretadas pelo pâncreas transformam a gordura em ácidos graxos e glicerol, que podem penetrar na parede no intestino. Ali, eles se recombinam à razão de três moléculas de ácido graxo para uma de glicerol, formando triglicérides, usados pelo organismo para fornecer energia. Esses triglicérides são absorvidos pelo sistema linfático e passados à corrente sanguínea, que os transporta, ligados a proteínas e colesterol, a células em todo o corpo.

Uma fonte de energia
As células usam os ácidos graxos e o glicerol como fontes de energia. Toda a gordura em excesso é armazenada sob a pele, causando aumento de peso e obesidade. Alguns triglicérides são também transportados para o fígado, onde são usados para produzir colesterol.


Fatos sobre as gorduras
As gorduras têm muitas calorias. Fornecem cerca de 9 calorias por grama, contra apenas 4 por grama de carboidrato.




domingo, maio 05, 2013

                               Propriedades Funcionais dos Lipídios nos Alimentos
Os lipídios contribuem essencialmente para as características sensoriais dos alimentos,
como textura, aroma, cor e sabor atribuindo palatibilidade aos produtos. Por sua lenta
digestão, os lipídios conferem a sensação de plenitude gástrica, espaçando, por conseguinte, as refeições. 

                                          Existe diferença entre óleos e gorduras?
Os lipídios são popularmente conhecidos como óleos e gorduras.A distinção entre óleos e gorduras consiste basicamente no estado físico em que se encontram sob temperatura ambiente - 35ºC(CNNPA).Gorduras são sólidas (35ºC) Óleos são líquidos (35ºC)

Por que as gorduras são sólidas enquanto os óleos são líquidos? Há diferenças estruturais?
Sim!!! As duplas ligações (insaturações) promovem dobras” na estrutura dosácidos graxos. Quanto mais insaturações menos próximos os ácidos graxos seencontram e as cadeiras estarão menos atraídas. Assim, menor quantidade decalor já é suficiente para promover a fusão (derrentimento) do óleo. Asgorduras por serem menos insaturadas apresentam estrutura mais retilínea, maior atração entre as cadeias e assim apresentam maior ponto de fusão. O tamanho do ácido graxo também influencia o ponto de fusão, ácidos graxos de cadeia longa precisam de maior temperatura para derreter.
 
Propriedades Funcionais dosLipídios nos Alimentos Os lipídios contribuem essencialmente para
as características sensoriais dos alimentos,como textura, aroma, cor e sabor atribuindo
palatibilidade aos produtos. Por sua lenta digestão, os lipídios conferem a sensação
de plenitude gástrica, espaçando, por conseguinte, as refeições.

                                                                                                Por Thiago Mesquita

quarta-feira, maio 01, 2013

Cientistas criam técnica que permite enxergar o que há dentro do cérebro

Método utiliza processos químicos e torna cérebro transparente.
Batizada de 'Clarity', procedimento pode ser aplicado em diversos órgãos.


Pesquisadores desenvolveram uma maneira de tornar um cérebro completamente transparente, para poder estudar, em três dimensões, sem dissecção e com todos os neurônios e estruturas moleculares, o que acontece em seu interior.
O estudo foi publicado nesta quarta-feira (10) na revista científica "Nature".
"Nós usamos processos químicos para transformar os tecidos biológicos e preservar sua integridade, tornando-os transparentes e permeáveis a macromoléculas", resumiu em um comunicado Kwanghun Chung, principal autor do estudo.
Esta técnica, batizada de "Clarity" (claridade, na tradução livre do inglês) por seus inventores da Universidade de Stanford, foi utilizada no cérebro de um rato morto e também em um cérebro humano preservado por mais de seis anos. Poderá ainda ser aplicada a outros órgãos, de acordo com o artigo.
Desenvolvida sob a liderança de Karl Deisseroth, psiquiatra e especialista em bioengenharia, esta nova técnica pode revolucionar a compreensão da função cerebral, suas doenças e como afetam o nosso comportamento.
Formado por uma massa de matéria cinzenta e circuitos aninhados, o cérebro é como uma misteriosa caixa preta cheia de circunvoluções. Os cientistas têm procurado há muito tempo desvendar seus mistérios, a fim de entender como ele funciona e por que às vezes não funciona.
Para ver mais claramente, a equipe de Karl Deisseroth procurou simplesmente uma maneira de se livrar de elementos opacos do cérebro. Mas o que faz o cérebro "opaco", impermeável a substâncias químicas e a luminosidade, são os lipídios, ou seja, as gorduras.
O problema é que estas gorduras ajudam a formar as membranas celulares e dão estrutura ao cérebro. E se forem removidas, os tecidos remanescentes se desmancham como um pudim muito aguado. Os pesquisadores de Stanford conseguiram, pela primeira vez, substituir esses lipídios por hidrogel, um gel composto principalmente por água.
Mergulhar e aquecer
A receita parece simples: mergulhar o cérebro intacto na solução de hidrogel e dar tempo para que suas pequenas moléculas penetrem nos tecidos. Em seguida, é só aquecer a 37 °C - a temperatura do corpo humano - por três horas para endurecer a mistura.
Nesta fase, o cérebro e o hidrogel formam uma "estrutura híbrida" que mantém os lipídios no lugar, mas não os aprisiona. Resta extrair os lípidos por meio de uma corrente eléctrica ("eletroforese"). O que resta? Um cérebro transparente mantendo todas as suas estruturas: neurônios, fibras nervosas, interruptores e conexões entre os neurônios, proteínas e etc.
"Acreditávamos que se pudéssemos remover os lipídios de maneira não destrutiva, poderíamos fazer penetrar luz e macromoléculas nos tecidos, o que permitiria realizar imagens em 3D, bem como uma análise molecular em 3D de um cérebro intacto", explica Karl Deisseroth.
Acertaram na aposta, porque, a partir do cérebro de rato "clarificado", os pesquisadores conseguiram criar um mapa de todos os circuitos do cérebro, globalmente ou de forma local.
A equipe de Stanford mostrou que injetando e depois apagando marcadores fluorescentes no cérebro, pôde exibir informações que seriam impossíveis de recolher por outros meios: as interações físicas e químicas entre os vários componentes cerebrais.
Uma massa de informações, que deverá ser trabalhada por especialistas em computação de modelagem e de imagens médicas para o desenvolvimento de novas abordagens, a fim de explorá-la, assegura Deisseroth. "O processo Clarity poderia ser aplicado a qualquer sistema biológico, e vai ser interessante ver como os outros ramos da biologia vão usá-lo", concluiu.

Chocolate x LDL


Tipos de gordura


Resveratol x Colesterol

 

Visão geral do Colesterol

                      
Visão geral de colesterol
No mundo ocidental, a doença mais mortal e mais incapacitante são as doenças cardiovasculares relacionadas à aterosclerose (depósitos de colesterol nas artérias).O colesterol é uma substância gordurosa (lipídios) que é encontrado naturalmente em todas as células do corpo e é uma parte indispensável do corpo humano e as coisas mais vivas.Encontrado nas membranas celulares e, nomeadamente, de neurónios (células cerebrais)Ele é utilizado como matéria-prima para a formação de muitas hormonas e é uma reserva de energia.Dada a sua importância para o funcionamento do corpo, o corpo é capaz de produzir ou sintetizar colesterol.Nosso fígado produz internamente as quantidades necessárias de colesterol que o corpo precisa.A principal fonte externa de colesterol são os alimentos de origem animal, como carne, gordura, ovos e leite.O consumo excessivo de colesterol causa de aumentar a sua concentração no soro do sangue e a acumular-se no corpo, promovendo aterosclerose.Uma vez que o corpo tem a capacidade de sintetizar colesterol, não é aconselhável a consumir mais do que 300 mg de colesterol por dia.O consumo excessivo de alimentos ricos em colesterol é uma das principais causas da elevação deste e aterosclerose."Acredita-se que menos de 200mg/dl no colesterol total no sangue é desejável ter entre 200 e 239 mg / dl são valores limites aceitáveis e mais do que 240mg/dl são elevados. "Se os níveis de colesterol são iguais ou ligeiramente superiores limites e seu médico não detecta a presença de outros fatores de risco como tabagismo, obesidade, hipertensão, diabetes e / ou história familiar de doença cardíaca pode ser recomendado tentar reduzir os níveis de colesterol apenas com dieta.
 
 
Se o seu médico detecta a presença de dois ou mais fatores de risco que você deve considerar que é de alto risco para a aterosclerose e deve medir os níveis de LDL, HDL e triglicérides.Fração LDL colesterol é uma partícula com grandes quantidades de colesterol e é altamente aterogênica, é considerado que "joga" na artéria por isso é atribuído o status de "mau" colesterol.Em contraste, a fracção de colesterol HDL com partículas de baixa de colesterol e são responsáveis ​​pelo transporte de colesterol para o fígado, são considerados como sendo aqueles que o colesterol "puxar" a partir das paredes das artérias e é designado como colesterol "bom"Níveis esperados de colesterol em uma pessoa sem fatores de risco é:O colesterol total menor que 200mg/dl, Colesterol LDL do que 130mg/dl e HDL colesterol 50mg/dl over.Mas o nível óptimo e a necessidade de se adicionar aos medicamentos de dieta para modificar os níveis de colesterol total e fracções dependem da presença de factores de risco, a idade e sexo.Níveis esperados de colesterol LDL em uma pessoa com múltiplos fatores de risco e risco moderado de CHD é <100mg/dl, enquanto uma pessoa com uma história de ataque cardíaco antes, que é realizada a angioplastia ou cirurgia de bypass (desvio ), idealmente, deve ser 70mg/dL.NÃO SE ESQUEÇA: As concentrações de colesterol no sangue são determinados por aquilo que comemos ea quantidade de colesterol produzida pelo nosso corpo. E que os elevados níveis de colesterol no sangue provoca a doença arterial (aterosclerose), que é a principal causa de morte em todo o mundo.Total das frações do colesterol total e LDL e HDLA concentração máxima recomendada de colesterol total no sangue é 200mg/dL. Como este número aumenta, aumentando o risco de doença cardiovascular.Em algumas pessoas, o excesso de peso também favorece a elevação do colesterol no sangue. Apesar de estar no peso ideal ou até mesmo ser magra não elimina a possibilidade de ter alta LDL colesterl (Nos casos em que são geneticamente colesterol "produtor")É aconselhável medir o colesterol, triglicérides e frações de colesterol (LDL e HDL) com alguma regularidade.De acordo com a história familiar, história pessoal e outras doenças o seu médico irá dizer em que idade deve começar e quantas vezes para fazê-lo. (A American Heart Association recomenda que as pessoas sem fatores de risco deve ser mensurada inicialmente pelo 35 anos e deve ser a cada 5 anos, no mínimo)Na maioria dos casos, quando níveis elevados de colesterol total no sangue, também se eleva fracção de colesterol-LDL (lipoproteína de baixa densidade pelo seu acrónimo)A fracção de colesterol LDL é mais facilmente "pega" dentro da parede arterial iniciação da aterosclerose.Dada a relação estreita entre o colesterol LDL e a presença de acidente vascular cerebral ou morte é conhecido como "mau colesterol"Por esta razão LDL ou "mau colesterol" no sangue, é o principal indicador para iniciar as drogas que diminuem.Os níveis normais de colesterol de LDL com base nos estudos diminuiu de 130 para menos de 100mg/dl. E agora considerados ótimos níveis de colesterol LDL é menos do que 75mg/dL e este é o nível que se espera para manter os pacientes que sofreram ataques cardíacos ou acidente vascular cerebral mostrou-los.Colesterol HDL (lipoproteína de alta densidade por sua sigla em Inglês) é a fração do colesterol que "puxa" o colesterol das paredes das artérias e de uma forma que protege.HDL-C está relacionada com a menor mortalidade por acidente vascular cerebral e longevidade o que é chamado de "bom colesterol".O exercício aeróbico aumenta os níveis de HDL, ou "colesterol bom"Recomenda-HDL ou "bom colesterol" em títulos de mais de 50mg/dl.Altos níveis de colesterol de HDL estão correlacionadas com a longevidade.

       

Síntese do Colesterol

O METABOLISMO DO COLESTEROL


Síntese do colesterol:
Nos seres humanos, o colesterol pode ser sintetizado a partir do acetil-CoA. O fígado, seguido do intestino, são os principais locais da síntese do colesterol, podendo produzi-lo em grandes quantidades. Pode também ser produzido nos testículos, ovários e córtex adrenal.


Transporte de colesterol:
O colesterol proveniente da dieta, chega ao fígado a partir de quilomícrons remanescentes e daí provoca a inibição da síntese da enzima da HMG-CoA redutase, diminuindo com isto a síntese endógena.
Antes de deixar os hepatócitos (células do fígado), o colesterol incorpora-se nas lipoproteínas VLDL (lipoproteína de densidade muito baixa). Estas, na corrente sanguínea, recebem as apoproteínas E e C2 das HDL (lipoproteína de alta densidade) e, ao passar pelos capilares dos tecidos periféricos, são transformadas em IDL (lipoproteína de densidade intermediária) e depois em LDL. Em indivíduos normais, aproximadamente metade das IDL retornam ao fígado, através dos receptores LDL, por endocitose (LDL e IDL contêm apoproteínas que se ligam especificamente aos receptores LDL – aproximadamente 1.500 receptores por célula), e os remanescentes IDL são convertidos em LDL.
Após ligação com LDL, a região da membrana contendo o complexo receptor-lipoproteína, invagina-se, migra através do citoplasma celular e funde-se lisossomos. A LDL é degradada nestas organelas e os ésteres de colesterol hidrolisados pela enzima colesterol-esterase lisossômica. O colesterol liberado é ressintetizado a éster dentro da célula e pode inibir a produção da redutase dentro de poucas horas, diminuindo com isto, a síntese do colesterol intracelular.







Regulação da síntese do colesterol:
a- Inibição por “feed-back”: o colesterol proveniente da dieta inibe a síntese de colesterol no fígado, mas não no intestino, através da inibição da síntese da HMGCoA redutase.
b- Ritmo circadiano: a síntese de colesterol atinge o pico 6 horas após ter escurecido e o mínimo aproximadamente 6 horas após a reexposição à luz. A atividade é regulada ao nível da enzima HMGCoA redutase.
c- Regulação hormonal: insulina aumenta a atividade de HMGCoA redutase enquanto glucagon e cortisol inibem a atividade da enzima.


ALGUMAS ARMAS QUÍMICAS CONTRA COLESTEROL
Existem 4 tipos de drogas para o tratamento da hipercolesterolemia:
è Inibidores competitivos da HMG-CoA redutase: agem inibindo uma das etapas na biossíntese do colesterol; também aumentam o número de sítios receptores de LDL no fígado. Inibidores como a mevinolina (Iovastatina) podem reduzir em 50% os níveis de colesterol.
lovastatin
èMisturas de Fibras e Proteínas: conduzem ao aumento do catabolismo do colesterol com o objetivo de repor a perda de sais biliares. O conseqüente decréscimo do nível sérico de LDL induz à síntese de receptores LDL (exceto na hipercolesterolemia familiar). Infelizmente, a queda do colesterol plasmático também induz a síntese da enzima HMG-CoA redutase, a qual eleva a biossíntese do colesterol, resultando numa queda de apenas 15 a 20% do nível sérico do lipídeo
è Sequestradores de ácido biliar: administração de resinas que se ligam aos ácidos biliares. Reduzem a reabsorção dos ácidos biliares e assim mais colesterol do fígado e das LDL é desviado para produzir os ácidos biliares. Dessa maneira, diminuem a concentração de colesterol em 15-20%, por promoverem a conversão de parte do colesterol plasmático em ácidos biliares.
colestid
è Ácido Nicotínico: também conhecido com vitamina B3, esta droga é capaz de diminuir a concentração de VLDL; o que acaba por reduzir a concentração de LDL e aumentar a concentração de HDL..
O QUE FAZER NA DIETA: Substituição de ácidos graxos saturados por ácidos graxos poliinsaturados (ex.: ácido linoleico): são mais rapidamente metabolizados no fígado, diminuindo a concentração de colesterol plasmático

Portanto, concluímos que o uso combinado de medicamentos e dieta poderá resultar numa queda plasmática do colesterol de 50 a 60%, de um histórico familiar de hipercolesterolemia; alerta a necessidade de instituir o tratamento desde a infância do indivíduo como conduta preventiva indispensável.

 
CONTROLE DA ATIVIDADE DIGESTIVA:
A presença de alimento na boca, a simples visão, pensamento ou o cheiro do alimento, estimulam a produção de saliva.
Enquanto o alimento ainda está na boca, o sistema nervoso, por meio do nervo vago, envia estímulos ao estômago, iniciando a liberação de suco gástrico. Quando o alimento chega ao estômago, este começa a secretar gastrina (1), hormônio produzido pela própria mucosa gástrica e que estimula a produção do suco gástrico. Aproximadamente 30% da produção do suco gástrico é mediada pelo sistema nervoso, enquanto os 70% restantes dependem do estímulo da gastrina.
Com a passagem do alimento para o duodeno, a mucosa duodenal secreta outro hormônio, a secretina (2), que estimula o pâncreas a produzir suco pancreático e liberar bicarbonato.
Ao mesmo tempo, a mucosa duodenal produz colecistocinina (ou CCK) (3), que é estimulada principalmente pela presença de gorduras no quimo e provoca a secreção do suco pancreático e contração da vesícula biliar (4), que lança a bile no duodeno.
Em resposta ainda ao quimo rico em gordura, o duodeno secreta enterogastrona (5), que inibe os movimentos de esvaziamento do estômago, a produção de gastrina e, indiretamente, de suco gástrico.


 

Hormônio Local de produção Órgão-alvo Função
Gastrina
estômago
estômago
Estimula a produção de suco gástrico.
Secretina
intestino delgado
pâncreas
Estimula a liberação de bicarbonato.
Colecistocinina
intestino delgado
pâncreas e vesícula biliar
Estimula a liberação da bile pela vesícula biliar e a liberação de enzimas pancreáticas.
Enterogastrona
intestino delgado
estômago
Inibe o peristaltismo estomacal e a produção de gastrina.

Doenças x Lipidios

       Estudos recentes sugerem que a variação da distribuição anatômica da gordura corporal é importante indicador morfológico relacionado com complicações endócrinas e metabólicas predisponentes ao aparecimento e desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Indivíduos com essa disposição centrípeta da gordura corporal tendem a apresentar maior incidência de diabetes , hipertensão e alterações desfavoráveis no perfil das lipoproteínas plasmáticas.
A monitorização da quantidade de gordura corporal e da prática da atividade física tem recebido grande notoriedade em aspectos relacionados à promoção da saúde, não apenas por suas ações isoladas na prevenção e no controle das doenças cardiovasculares, mas também, por induzirem alterações desejáveis em outros fatores de risco, sobretudo, nos níveis de lipídios plasmáticos e de pressão arterial (PA).
Diante desta perspectiva, a magnitude da relação entre maior acúmulo de gordura na região central do corpo e níveis de lipídios sangüíneos e de PA pode sofrer variações em função da quantidade de gordura corporal e do impacto da prática de atividade física. Na tentativa de contribuir para a elucidação do problema, o estudo procura analisar associações entre índices de distribuição anatômica da gordura corporal e níveis séricos de lipídios/lipoproteínas e de PA, mediante controle de indicadores voltados à quantidade de gordura corporal e à prática da atividade física.



 Lipídios

Embora ainda existam controvérsias, a redução de lipídios para no máximo 30% do valor calórico total já resulta em benefícios no controle dos FR das DCV. Numa metanálise realizada por Yu-Poth et al sobre 37 estudos de intervenção dietética (entre 1981 e 1997), verificou-se que as dietas prescritas pelo National Cholesterol Education Program (NCEP) tiveram importantes efeitos benéficos nos FR das DCV. As últimas recomendações da American Heart Association em relação aos lipídios para indivíduos com DCV preexistentes são: consumo de 25% a 35% de lipídios, com < 7% saturados, até 10% poliinsaturados e < 200mg de colesterol por dia. No entanto, a recomendação para a população em geral é de < 30% de gorduras, < 10% saturadas, até 10% poliinsaturadas e < 300mg de colesterol por dia. Embora o excesso de lipídios seja prejudicial, observou-se no Seven Country Study que os povos mediterrâneos, com quase 40% de ingestão de gorduras, provenientes na sua maior parte do azeite, apresentavam menor prevalência de DCV do que os de outros países como EUA e Holanda, cujo consumo era similar, mas proveniente das gorduras animais. Os lipídios que mais contribuem para o aumento da LDL-c são os ácidos graxos saturados, os ácidos graxos transisômeros, e, em menor extensão, o colesterol dietético.
As castanhas, amêndoas, avelãs, pistácios, nozes, talvez por seu alto teor de gordura, não são freqüentes na dieta ocidental. Diversos estudos vêm indicando que seu consumo freqüente está associado a risco reduzido de doenças coronarianas. Ainda que 73 a 95% de suas calorias sejam provenientes dos lipídios, eles são pobres em gorduras saturadas, sendo 60% das calorias compostas por ácidos graxos monoinsaturados, o que auxilia a redução do colesterol total e da LDL-c, sem, no entanto, reduzir a HDL-c. Sabaté et al. mostraram num estudo clínico que a adição de uma quantidade moderada de nozes, numa dieta com teor reduzido de gordura e manutenção das calorias, poderia modificar favoravelmente o perfil lipídico de homens saudáveis. No entanto, Kris-Etherton et al. observaram que a redução de colesterol sérico promovida pelas dietas-teste que incluíram castanhas era maior do que a prevista pelas equações, sugerindo com isso que, possivelmente, existem compostos não lipídicos possivelmente benéficos no controle do colesterol.
lesão oxidativa dos lipídios nas paredes dos vasos sanguíneos parece ser um fator decisivo no desenvolvimento da aterosclerose, já que a oxidação da LDL-c a transforma numa partícula reativa potencialmente letal para as artérias. Populações com dietas ricas em substâncias antioxidantes apresentam baixa incidência de aterosclerose coronária, já que os antioxidantes aumentam a resistência da LDL-c à oxidação e vêm sendo associados com a redução de risco para coronariopatias. Acredita-se que os antioxidantes são os principais responsáveis pelos efeitos benéficos do consumo diário das frutas e verduras. Os principais antioxidantes são a vitamina E, pigmentos carotenóides, a vitamina C, flavonóides e outros compostos fenólicos.
A substituição das proteínas animais pelas vegetais vem sendo correlacionada com redução no risco de coronariopatias, implicando diminuição natural no consumo de gorduras saturadas. Dentre as proteínas vegetais, a da soja vem sendo a mais estudada e alguns resultados apontam seu efeito redutor do colesterol, especialmente em indivíduos hipercolesterolêmicos. Na proteína de soja, as isoflavonas são as substâncias que vêm atraindo maior atenção dos cientistas, por seus efeitos benéficos nos lipídios séricos, assim como por seus efeitos estrogênicos. Acredita-se, ainda, que o efeito redutor dos lipídios séricos já citado talvez esteja relacionado a essa ação estrogênica, visto que estudos com animais indicaram que, na remoção dos estrogênios da proteína de soja, a redução de lipídios séricos era minimizada. Num estudo clínico realizado com mulheres normocolesterolêmicas antes da menopausa, o consumo de proteína isolada de soja melhorou o perfil lipídico destas. No entanto, ainda que os benefícios das isoflavonas venham se confirmando cada vez mais, sua suplementação isolada é ainda controversa, já que a soja apresenta outros componentes, como a fibra alimentar e a proteína vegetal, que possuem efeito hipocolesterolêmico e, portanto, protetor nas DCV.
Os lipídios musculares cada vez mais têm recebido atenção devido seu papel como fonte de energia e o conhecimento de seu metabolismo levou à descrição de doenças decorrentes de defeitos na sua utilização. Em geral, essas patologias apresentam relação entre miopatia e alteração no metabolismo lipídico. A deficiência enzimática proporciona alteração metabólica em que há limitação na utilização de lipídios como fonte de energia pela célula. Expressão clínica mais importante desta deficiência são episódios recorrentes de rabdomiólise com mioglobinúria, precipitados principalmente por exercício extenuante. Entre outras causas que podem desencadear a lise muscular estão a exposição ao frio, privação de sono, jejum prolongado, anestesia e infecções.
O objetivo deste estudo é relatar o caso de um paciente com deficiência enzimática relacionada ao metabolismo de lipídio diante de situação de alta demanda metabólica, e alertar para um grupo de patologias em que o alto índice de suspeição e tratamento precoce fazem diferença no prognóstico.







    Hipertensão Arterial

O aumento da resistência no interior dos vasos periféricos acaba, ao longo do tempo, por sobrecarregar o coração, rins e cérebro. No coração, os pacientes hipertensos não-controlados correm o triplo do risco de desenvolverem isquemia miocárdica (angina ou infarto) e sete vezes mais chances de apresentarem um derrame cerebral - dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia. O aumento da resistência nos vasos acaba ao longo do tempo por sobrecarregar o coração, levando à sua hipertrofia e aumento.
Outros problemas decorrentes da hipertensão relacionam-se com a presença de aneurismas (dilatações) nas grandes artérias, principalmente na aorta.




       A Aterosclerose

A maioria das DCV encontradas no adulto estão basicamente relacionadas com a aterosclerose. Nesta doença, ocorre um acúmulo de gorduras nas artérias, que vão se obstruindo progressivamente, com maior ou menor velocidade. Menos sangue passa por estas artérias ocluídas. O processo se inicia ainda na infância, e já foi detectado até mesmo em bebês. Mas na maioria dos casos as suas conseqüências irão se manifestar após os 40-50 anos, através do surgimento de doenças coronarianas, derrames cerebrais, hipertensão, e doença arterial obstrutiva dos membros.
Alguns fatores são capazes de alterar a parede interna das artérias, levando a uma espécie de "inflamação" no local - estes fatores interagem com as gorduras circulantes no sangue (favorecendo a deposição nas "placas" e com células do sangue), aumentando a sua aderência. Outros fatores acabam por aumentar a viscosidade do sangue, que fica mais "grosso". Por exemplo, o excesso de gorduras no sangue e o tabagismo favorecem a deposição das placas, além de poderem alterar a viscosidade do sangue.
No caso das doenças em que há elevação das gorduras no sangue, a aterosclerose acontece quando os níveis de colesterol sanguíneo superam a capacidade do organismo de retirar colesterol da circulação, o que faz com que as gorduras sejam depositadas na parede da artéria.



  
                                                       Diabetes

Compreende um grupo de enfermidades caracterizadas por níveis elevados de glicose no sangue (hiperglicemia). Os sintomas mais comuns são: secreção excessiva de urina (poliuria), sede (polidpsia) e fome (polifagia) intensas.
O diabetes pode ser classificado em o diabetes tipo 1, anteriormente denominado de diabetes mellitus dependente de insulina (IDDM), é mais frequente em crianças e adolescente, embora possa ocorrer em adultos. O diabetes tipo 1 é uma doença autoimune caracterizada pela destruição das células beta pancreáticas pelas células do sistema imune, e os pacientes necessitam de injeções de insulina exógena para sobreviver. O tipo mais comum é o diabetes tipo 2, está intimamente relacionado a obesidade e atinge principalmente pessoas com mais de 40 anos. Existem ainda o diabetes gestacional (diabetes durante a gravidez) e outra menos comum que é a Diabetes insípidus.



                                          
          Dislipidemias

Dislipidemias são alterações da concentração de lipídeos no sangue. Os lipídeos são responsáveis por várias funções (produção e armazenamento de energia, absorção de vitaminas, etc.), mas o excesso está relacionado à aterosclerose. Este processo ocorre em vasos onde há instalação de lesões em forma de placas, causando obstrução ao fluxo sangüíneo.
As dislipidemias podem ocorrer às custas de:

  • Aumento do colesterol (total + LDL): Hipercolesterolemia pura
  • Aumento dos triglicérides: Hipertrigliceridemia pura
  • Aumento de colesterol e triglicérides: Dislipidemia mista
  • Redução de HDL



                Esteatose hepática:

O acumulo de gordura no interior dos hepatócitos é um mecanismo natural, utilizado para estocar energia. A quantidade de energia acumulada na gordura é muito maior que no açúcar ou na proteína, podendo fornecer ao animal grande quantidade de energia nos momentos de necessidade. O fígado mantém dois grandes estoques de energia: a gordura e o glicogênio, que e uma glicose alterada para ser estocada. Quando permanecemos em jejum e o nível de açúcar no sangue diminui, hormônios enviam sinal ao fígado para transformar o glicogênio em glicose e manter o organismo funcionando. Se a falta de comida persistir, a gordura começa a ser utilizada, mas este processo é mais demorado. Alem disso, estudos sugerem que as células esteladas do fígado tentam controlar os níveis de colesterol no sangue transportando o colesterol para dentro do fígado. Os coelhos, por exemplo, que não tem células esteladas, sofrem muito mais com o colesterol.